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Ano Novo: Escrevendo Nossas Páginas de Fé e Esperança

À medida que nos despedimos do ano que se encerra, é tempo de refletir sobre nossas jornadas, nossas alegrias e desafios. Olhamos para trás com gratidão por tudo o que conquistamos e com sabedoria para aprender com nossos erros. À nossa frente, um novo ano se abre como um livro em branco, esperando por nós para escrevermos suas páginas com histórias de amor, esperança e superação.   Que possamos abraçar o futuro com coragem, determinação e fé, lembrando que em tempos de incerteza, nossa fé nos sustentará. Assim como está escrito em Jeremias 29:11: 'Porque eu sei que pensamentos que tenho a vosso respeito, diz o Senhor; pensamentos de paz, e não de mal, para vos dar o fim que esperais.'   Que em 2024 possamos seguir os planos de Deus, confiando em Sua orientação, e que cada passo que dermos seja um passo em direção à Sua vontade. Que a paz de Deus nos guie, a alegria de Seu amor nos preencha e Sua graça nos sustente ao longo do novo ano. Feliz Ano Novo!".     O amor é

O Cristianismo e o Amor Platônico – Parte 1

Há uma música que diz: “Atire a primeira pedra aquele que nunca sofreu por amor” (Banda Magníficos).

E há aqueles que, como diz Benito de Paula: “meu coração nunca sofreu de amor”. Talvez porque não tenham se entregado a uma paixão, ou talvez, não quiseram aceitar em sua mente, o sonho de um amor que não foi totalmente correspondido, um sonho lindo e inocente, onde só se queria ser feliz, e por isso mesmo há uma rejeição em apagar da memória aquele amor que acabou sendo tão incosequente. Um amor abusivo, uma armadilha ilusória, que acabou trazendo desprezo e dor.

Falar de amor é comum, está nos filmes, nos livros e nas canções.

Pensar em amor como simples sentimentos, ou como um momento a sois de dois corpos, também é comum.

Amor como uma relação afetuosa ou idealizada, onde se abstrai o elemento sexual, entre gêneros diferentes, como no caso de amizade entre duas pessoas é chamado de Amor Platônico.

Termo utilizado pela primeira vez no século XV, pelo filósofo Marsilio Ficino, como sinônimo de amor socrático.

O amor quando é codificado na mente e transportado para a vida como um amor impossível, difícil ou que não pode ser correspondido, assume uma característica de amor platônico.

Muitas pessoas idealizam um amor focado na beleza do caráter e na inteligência de uma pessoa, deixando em segundo plano o aspecto físico.

        
          Para Platão o amor é a raiz de todas as virtudes e da verdade. Algo essencialmente puro e desprovido de paixões. O amor platônico, não se fundamenta num interesse, e sim na virtude.


Sonhar com um mundo perfeito, ter um grande amor pela lua, é viver no mundo das idéias que como dizia Platão “tudo é perfeito”. É vivenciar um amor platônico.

Sonhar em encontrar um homem perfeito ou uma mulher perfeita, uma amizade que não nos faça sofrer, desejar ter um caso com aquela atriz ou ator, um mundo perfeito, sem dores; e qualquer coisa do gênero, se refere a algo que não existe no mundo real, apenas no mundo das idéias. Torna-se assim um amor platônico.

Quando encontramos alguém amando a distância, sem coragem de aproximar, sem oportunidades de toque, sem a intenção de um envolvimento maior, estamos diante de alguém amando de forma platônica. Um amor idealizado, feito de fantasias, onde o objeto, ou pessoa do amor é considerado o ser perfeito, alguém que detém todas as boas qualidades e sem defeito.

Mas o que encontramos na Bíblia é uma advertência do apóstolo Paulo aos Romanos, para quem ele escreve: “Que o amor de vocês seja não fingido. Odeiem o mal e sigam o que é bom” (Romanos 12. 9).
Isso sugere que o amor não é apenas um sentimento, e que ele não está apenas no campo das idéias. E sim uma ação consciente em direção a pessoa que se ama.

Veremos isso no próximo encontro.

Leia também: O Cristianismo e o Amor Platônico – Parte 2.