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Ano Novo: Escrevendo Nossas Páginas de Fé e Esperança

À medida que nos despedimos do ano que se encerra, é tempo de refletir sobre nossas jornadas, nossas alegrias e desafios. Olhamos para trás com gratidão por tudo o que conquistamos e com sabedoria para aprender com nossos erros. À nossa frente, um novo ano se abre como um livro em branco, esperando por nós para escrevermos suas páginas com histórias de amor, esperança e superação.   Que possamos abraçar o futuro com coragem, determinação e fé, lembrando que em tempos de incerteza, nossa fé nos sustentará. Assim como está escrito em Jeremias 29:11: 'Porque eu sei que pensamentos que tenho a vosso respeito, diz o Senhor; pensamentos de paz, e não de mal, para vos dar o fim que esperais.'   Que em 2024 possamos seguir os planos de Deus, confiando em Sua orientação, e que cada passo que dermos seja um passo em direção à Sua vontade. Que a paz de Deus nos guie, a alegria de Seu amor nos preencha e Sua graça nos sustente ao longo do novo ano. Feliz Ano Novo!".     O amor é

A Providência de Deus

Qual a probabilidade de Deus não saber o que irá acontecer? Veja o que diz o apóstolo Mateus: “E quanto aos muitos cabelos da vossa cabeça? Estão todos contados” (Mateus 10:30).
Não há essa possibilidade!

Há quem pense que o texto de Lucas 10. 2: “E lhes recomendou: “A seara é grande, mas os trabalhadores são poucos. Rogai, pois, ao Senhor da plantação que mande obreiros para fazerem a colheita”” (Bíblia King James Atualizada), indica que Deus tem pressa para realizar a sua obra.
Ter mais trabalhadores e pressa não são a mesma coisa.
A pressa é uma atribuição humana, de pessoas que possuem a ausência de calma; falta de paciência; impacientes, precipitados. Indica uma necessidade súbita de fazer ou de conseguir alguma coisa.
O apóstolo entendia isso e por isso Paulo escreveu aos Filipenses: “Não andeis ansiosos por coisa alguma” (Filipenses 4. 6).

Talvez possamos atribuí-la também ao diabo, que sabe que seu tempo está se esgotando. E por isso: “... o Diabo, anda em derredor, rugindo como leão, e procurando a quem possa tragar” (1 Pedro 5. 8).
No Breve Catecismo a pergunta de número 11 nos põe diante dessa certeza acerca de Deus: “Quais são as obras da providência de Deus? As obras da providência de Deus são a sua maneira muito santa, sábia e poderosa de preservar e governar todas as suas criaturas a todas as ações delas”.
Portanto quando falamos de providência de Deus, estamos falando de dois elementos que ela abrange que são a: Preservação e o Governo.

Falemos primeiro acerca da Preservação de Deus.
Foi pela criação de Deus que o mundo veio a existir e pela Sua preservação Deus o mantém e o faz continuar existindo. Portanto assim como o poder de Deus foi necessário para que o mundo existisse, ele também é necessário para a sua continuação. Isso significa dizer que se Deus retirasse o seu poder preservador, todas as coisas que foram criadas deixariam de existir. O autor do livro de Atos escreveu: “Porque nele vivemos, e nos movemos, e existimos” (Atos 17. 28).

Como vemos não há como Deus ser pego de surpresa numa eventualidade do homem. A Bíblia diz também: “Sustentando todas as coisas pela palavra do seu poder” (Hebreus 1. 3). Tudo que existe são mantidas juntas conforme o apóstolo Paulo escreve aos Colossenses: “Todas as coisas subsistem por Ele” (Colossenses 1. 17).
Estando Deus no controle, preservando e mantendo, não há porque haver pressa para o Criador que “... fez tudo apropriado a seu tempo” (Eclesiastes 3:11). Deus faz tudo no tempo certo.

Nenhum ser criado é auto-existente. Nenhum ser criado tem a causa de sua existência em si mesmo. Todo ser criado para que possa continuar existindo depende em absoluto do seu Criador.
Para que algo possa existi depende da vontade de Deus, e da mesma forma, nada pode continuar a existir sem essa vontade.

A extensão desse poder abrange a sustentação de todo o universo material, a continuidade de existência de todos os seres espirituais, a sustentabilidade dos maus enquanto pecam, mas não é a causa do pecado deles.

Certamente que o materialismo exclui toda ação sobrenatural. E o Deísmo nega toda ação providencial de Deus, atribuindo tudo às leis naturais.