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Ano Novo: Escrevendo Nossas Páginas de Fé e Esperança

À medida que nos despedimos do ano que se encerra, é tempo de refletir sobre nossas jornadas, nossas alegrias e desafios. Olhamos para trás com gratidão por tudo o que conquistamos e com sabedoria para aprender com nossos erros. À nossa frente, um novo ano se abre como um livro em branco, esperando por nós para escrevermos suas páginas com histórias de amor, esperança e superação.   Que possamos abraçar o futuro com coragem, determinação e fé, lembrando que em tempos de incerteza, nossa fé nos sustentará. Assim como está escrito em Jeremias 29:11: 'Porque eu sei que pensamentos que tenho a vosso respeito, diz o Senhor; pensamentos de paz, e não de mal, para vos dar o fim que esperais.'   Que em 2024 possamos seguir os planos de Deus, confiando em Sua orientação, e que cada passo que dermos seja um passo em direção à Sua vontade. Que a paz de Deus nos guie, a alegria de Seu amor nos preencha e Sua graça nos sustente ao longo do novo ano. Feliz Ano Novo!".     O amor é

A Discrepância Dos Pregadores Atuais Em Relação Ao Jejum

Alguns pregadores adotaram a prática de ensinar aos seus seguidores a retirar de seus cardápios algum alimento de sua predileção por um breve período de tempo, quando não é o alimento, é alguma coisa que ele julga está escravizando seu seguidor. Como por exemplo, tirar o refrigerante, a televisão, o celular, a internet e outras coisas.

Biblicamente, o jejum é a abstinência total, e algumas vezes parcial, de alimentos para a dedicação à oração, exame da alma e a comunhão com Deus.

Às vezes era também usado como expressão de quebrantamento, de tristeza e de arrependimento diante de Deus.

No Velho Testamento havia dias específicos de jejum na religião dos judeus. Havia época de a nação inteira ficar de jejum dois ou três dias, onde o povo afligia a sua alma diante de Deus e se arrependiam de seus pecados. Renovando assim a sua aliança com Deus, e tendo como propósito o viver para Ele.

Ainda no Velho Testamento encontramos vários juízes, sacerdotes e reis chamando a nação, pedindo que jogassem fora os ídolos, pedindo que se arrependessem e voltassem para Deus. O jejum fazia parte da evidência do arrependimento e da dependência de Deus. 


Portanto o objetivo do jejum é mortificar a nossa carne, quebrar os nossos desejos, elevar o nosso espírito, e nos entristecer diante de Deus. Esse é o propósito do jejum, e no Velho Testamento era através da prática desse exercício que o povo se apresentava diante de Deus.

Mas como eu disse no início desse post, os pregadores atuais tem distorcido essa prática, fazendo da forma errada e pelo motivo errado. Prometendo coisas, que Jesus não prometeu, através do jejum, como se o jejum em si fosse uma coisa mística. Uma espécie de talismã ou garantia de benção. Fazendo Deus parecer um escravo do seu pedido.


Mas isso não é algo novo, pois já no Antigo Testamento, alguns já usavam erradamente o jejum. O que os pregadores atuais estão fazendo é copiar esses erros e repassar para os membros de suas igrejas.

O aprendemos nas Escrituras é que se o jejum for só ficar sem comer, não tem nenhum valor espiritual. Pois se o jejum não for acompanhamento de uma atitude correspondente, ele não tem valor algum. Não valerá absolutamente nada!

E quais são essas atitudes correspondentes? Nós já falamos sobre elas anteriormente. São elas: quebrantamento, arrependimento, confissão de pecado, humilhação diante de Deus, tempo de oração, e dedicação a Ele. Em outras palavras, é um tempo para se alimentar de Deus.

No livro de Isaías 58, o povo se chega a Deus perguntando por que ele não respondia, uma vez que eles estavam jejuando. Questionavam por que eles afligiam sua alma e Deus não levava em conta. Por que oravam e Deus não respondia. E ainda por que os inimigos estavam se aproximando e Deus permitia.

A resposta de Deus ao povo, através do profeta Isaías foi esta: “Será esse o jejum que escolhi, que apenas um dia o homem se humilhe, incline a cabeça como o junco e se deite sobre pano de saco e cinzas? É isso que vocês chamam jejum, um dia aceitável ao Senhor?” (Isaías 58.5).


 O que se tem ensinado atualmente é isso, ficar sem comer durante alguns dias, se humilhe durante algumas horas, e nada mais.

Mas Isaías diria ainda mais ao povo, ele disse: "O jejum que desejo não é este: soltar as correntes da injustiça, desatar as cordas do jugo, pôr em liberdade os oprimidos e romper todo jugo? Não é partilhar sua comida com o faminto, abrigar o pobre desamparado, vestir o nu que você encontrou, e não recusar ajuda ao próximo?” (Isaías 58.6,7).

Para encerrarmos por aqui, apesar de ter muita coisa ainda para serem ditas, mas para esse momento é o suficiente, Isaías diz mais um pouco por parte de Deus, ele diz: “Aí sim, a sua luz irromperá como a alvorada, e prontamente surgirá a sua cura; a sua retidão irá adiante de você, e a glória do Senhor estará na sua retaguarda. Aí sim, você clamará ao Senhor, e ele responderá; você gritará por socorro, e ele dirá: Aqui estou. "Se você eliminar do seu meio o jugo opressor, o dedo acusador e a falsidade do falar; se com renúncia própria você beneficiar os famintos e satisfizer o anseio dos aflitos, então a sua luz despontará nas trevas, e a sua noite será como o meio-dia. O Senhor o guiará constantemente; satisfará os seus desejos numa terra ressequida pelo sol e fortalecerá os seus ossos. Você será como um jardim bem regado, como uma fonte cujas águas nunca faltam.” (Isaías 58.8-11). 

O jejum não é algo para ser trocado com Deus para ser abençoado. Ele em si não tem poder algum. Mas, é uma prática de expressão de arrependimento e dependência de Deus, que logo depois é refletida na atitude com o próximo.

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